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Storytelling: uma nova forma de marketing para instituições

Desde sempre, contar histórias é algo que cativa as pessoas. O cinema e a televisão são ótimos exemplos para comprovar esta afirmação. E é a partir deles que o marketing de conteúdo encontrou mais um meio de conquistar o público. Estamos falando do surgimento do método de storytelling.  

Traduzindo do inglês, storytelling significa contar histórias relevantes, por meio de recursos audiovisuais. Uma história pode ser contada por meio de memórias ou de imaginação. Sendo assim, o objetivo é apresentar um enredo estrategicamente inteligente, que consiga despertar o interesse do público consumidor pelo emocional. Aqui, aquela velha propaganda, com preços gritantes e indução forçada de oferta não tem espaço. A narrativa usa uma linguagem adequada, persuasiva, de um jeito velado. 

Exemplos de storytelling 

Jornada do herói 

  • Muito usada em filmes e mesmo novelas, a jornada do herói segue uma ideia basicamente assim: uma pessoa tem uma vida normal, é chamada para uma espécie de missão, sofre com obstáculos e resistência. Em dado momento, aparece a figura de um conselheiro/mentor (que pode ser sua marca ou serviço) e o personagem ouve os conselhos, aceita a missão imposta. Apesar das inúmeras dificuldades, ele ultrapassa todas as barreiras. O personagem passa uma mensagem de superação e inspiração ao público consumidor do material.  

Inimigo público comum 

  • Nesta situação, a propaganda mostra que tanto a marca quanto o consumidor tem algum inimigo em comum. A narrativa desperta o imaginário do consumidor. Ele entende que precisa se unir a instituição para lutar por uma causa, por exemplo. Para isso, ele precisa consumir seus produtos ou serviços. Ao fazer uso de seus recursos, significa que o consumidor não é um dos inimigos, mas sim um dos aliados da marca para derrotar este grande inimigo público comum. 

Jornada do idiota 

  • A mensagem mostra logo de cara toda a luta e dificuldade encontrada pelo personagem/marca – com a intenção de destacar como tudo era difícil, antes de saber as informações que este personagem tem acesso no presente (que pode ser a qualidade de um produto ou serviço, por exemplo). O personagem evidencia que aprendeu pelo erro. Mostra como adquiriu conhecimento e tenta incentivar o público a seguir os mesmos passos. Admitir os erros é a chave aqui. 

Do fracasso a fama 

  • O personagem tem uma vida normal, mas em dado momento algo acontece. Surge uma situação de desafio, um problema, um tropeço. A partir desse momento, ele faz alguma grande descoberta (para vencer essa fase difícil). Essa ação provoca uma verdade revolução positiva na vida do personagem. Ao se mostrar uma pessoa normal na narrativa, a marca mostra para o consumidor o seguinte: somos iguais, somos pessoas comuns. “Se eu posso, você também pode!”. O objetivo é causar essa empatia e destacar como é possível sair de uma situação de “fracasso” e chegar no momento de fama. Explique como você fez para chegar na grande descoberta. 

Herói por acidente 

  • No marketing de conteúdo, este estilo de narrativa também é conhecido como “herói relutante”. Uma história neste formato pode funcionar da seguinte maneira: um personagem tem um problema, consegue resolver. Ele encontra outra pessoa que está com a mesma dificuldade e mostra como é fácil encontrar a solução. A partir daí, os personagens se unem e começam a espalhar cada vez a mais a mensagem de resolução. A mensagem tem propagação pelo popular “boca a boca”, entre pessoas comuns. A instituição sabe como ajudar a todos, com uma solução rápida, acessível e simples. 

Nós somos parecidos 

  • No sexto modelo, a narrativa visa a demonstrar que o personagem/marca é muito semelhante ao seu consumidor final, público-alvo. A história passa uma mensagem de “olhe como nós nos parecemos, temos os mesmos sonhos e objetivos”. Com este formato de storyteling, a marca mostra que tem também os mesmos medos, mas que encontrou uma maneira de supera-los e que conquistou caminhos para cumprir os objetivos e realizar os sonhos. Ao apostar nessa proposta de enfatizar “nós somos parecidos”, o consumidor tem a percepção de que também pode cumprir uma boa jornada de realizações, de superação de dificuldades. A propaganda funciona como um espelho.  

Veja dicas para ter sucessos no marketing de conteúdo dentro das instituições 

  1. Defina os objetivos da instituição: o que a sua escola quer alcançar com o marketing de conteúdo? Tenha e saiba sempre o real propósito de cada ação feita pelo marketing da empresa. Se questione. Entenda o que é feito para aumentar as vendas, o que é realizado para melhorar a reputação da marca, o que é criado para conquistar mais clientes e assim por diante. Entenda seus indicadores e tenha em mente onde você quer chegar com determinada ação, quais são os resultados que a escola quer ou precisa atingir. Delimite o processo, saiba de onde partiu e aonde esta campanha precisa chegar. Analise suas métricas, saiba onde apostar e quando é hora de mudar de estratégia. 

  2. Conheça muito bem o seu público-alvo: se a sua marca sabe onde quer chegar, ela tem que ter muito claro em quem ela deseja chegar. É fundamental saber qual é ou quais são as personas consumidoras do seu produto ou serviço. No caso das escolas, uma ação de marketing precisa contemplar os alunos, os pais e responsáveis, funcionários da instituição e clientes em potencial. É bastante coisa, certo? Não tem como ser assertivo se a marca não conhece muito bem estes perfis que consomem conteúdo da instituição. Use as métricas de cada rede social e plataforma digital, para deixar a instituição cada vez mais próxima do consumidor. Entre os dados básicos, saiba qual a faixa etária do público que consome o seu produto ou serviço, que hábitos esse público tem (interage mais à noite, acessa mais um conteúdo em formato específico – texto, vídeo, foto, etc). Conheça quem você está negociando, mesmo sem conversar diretamente.  

  3. Escolha suas plataformas e mantenha o engajamento: defina seus canais de comunicação, dê atenção a esse relacionamento no meio digital, mantenha a interatividade e periodicidade na distribuição desses conteúdos. Se o seu planejamento funcionar o mais corretamente e regrado possível, o engajamento da instituição vai ser cada vez melhor. Seu consumidor vai acostumar com uma “rotina” de publicações, o que gera expectativa e acompanhamento das suas redes.

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